20120628

Le Tour - Enfin, on y va...



"A 99.ª Volta a França em bicicleta, que parte sábado para a estrada sem Alberto Contador e Andy Schleck, grandes protagonistas das últimas edições, é a oportunidade única para a confirmação de Cadel Evans e Bradley Wiggins.
Marcado pela rivalidade de dois homens – Contador e Schleck que, entre si, somam três amarelas finais – na era pós-Armstrong, o Tour terá este ano de encontrar novos motivos de interesse, uma vez que nenhum deles estará no prólogo em Liège, na Bélgica, no dia da partida de uma edição mais própria para contrarrelogistas do que trepadores.
Vencedor em 2008 e 2009, o espanhol está suspenso até 06 de agosto, devido a um positivo por clembuterol no segundo dia de descanso da Volta a França de 2010, edição que ganhou na estrada e perdeu para o mais novo dos Schleck na secretaria.
Rotulado de eterno segundo, pelos dois – na prática três – segundos lugares que acumulou nos últimos três anos, Andy tinha, face à ausência do grande rival, a oportunidade de deixar para trás a alcunha e provar que tem a resistência mental e física para ganhar uma grande Volta.
No entanto, uma queda no Critério do Dauphiné, que lhe causou uma fratura na bacia, impede o jovem de 27 anos de tirar todas as teimas já este ano, deixando aberta a porta para a defesa do dorsal número 1 a Cadel Evans.
O australiano da BMC, que, à força de muita resistência e paciência, contrariou todos os favoritos para vestir a amarela nos Campos Elísios em 2011, tem apenas um rival à altura: Bradley Wiggins.
O britânico apresentou a forma da sua vida numa temporada que começou na Volta ao Algarve e teve como ponto alto a conquista do Critério do Dauphiné, há duas semanas.
Apoiado pela super-poderosa Sky, que também está empenhada em levar o britânico Mark Cavendish a ampliar o seu registo de 20 vitórias em etapas no Tour, Wiggins tem o traçado, com quase 100 quilómetros de contrarrelógio, a seu favor.
Com o favoritismo entregue aos dois veteranos (Evans tem 35 anos e Wiggins 32), cabe aos restantes nomes fortes do pelotão o estatuto de outsiders, com o italiano Vincenzo Nibali (Liquigas) à cabeça.
Nesse lote estão também homens como Frank Schleck, terceiro no ano passado, mas que, sem a presença do irmão mais novo, não quis assumir-se como líder da RadioShack, ou o experiente russo Denis Menchov, o chefe-de-fila da Katusha, a quem só falta um triunfo na Volta a França para completar o “puzzle” das grandes Voltas por etapas.
Quem não pode ser excluído é o espanhol Alejandro Valverde, que, apesar da época discreta que tem tido depois do fim da sua suspensão por doping, promete voltar para atacar a camisola amarela.
Para isso, o líder da Movistar pode contar com a ajuda de Rui Costa, recente vencedor da Volta à Suíça, que, a par de Sérgio Paulinho (SaxoBank), compõem a representação portuguesa na 99.ª edição da Volta a França."
in Desporto.sapo.pt


Uma imagem que espero ver repetida...

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